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Parceiro do Fight & Smart aborda a transformação das crianças através do jiu-jitsu educacional

O educador físico, Osmar de Moraes “Mazinho”, parceiro do Programa Fight & Smart, abordou o tema da transformação de crianças e adolescentes que estão praticando a luta jiu-jitsu através do projeto “Lute com Inteligência”. O projeto ocorre desde março na escola municipal “Frederico Eyer”, na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

O artigo foi escrito para o jornal do Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro, “Cref 1 em Forma”. E traz em destaque a implantação do projeto com base nos materiais didáticos e paradidáticos do Fight & Smart.

Confira o artigo na íntegra

O aluno que pratica arte marcial passa por uma transformação, pois aprende que se deve ‘ceder para vencer’, ‘ser perseverante’, dentre outros preceitos que são aplicados na luta e na vida”, afirma o professor Osmar de Moraes.

Ao propormos a aprendizagem das artes marciais e sua aplicação na escola, entendemos que esta pode contribuir com o processo de ensino-aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento pleno dos alunos. Isso significa que as atividades nas modalidades de artes marciais propostas para o ensino fundamental sugerem um trabalho lúdico, com adequação dos princípios da luta e das necessidades das crianças para um desenvolvimento equilibrado.

A ludicidade é de fundamental importância para a formação da criança. As artes marciais como componente do conteúdo da Educação Física escolar tem grande poder socializador, além do mais, através delas podemos abordar valores éticos e morais. Desta forma podemos trabalhar conceitos atitudinais, como o companheirismo, o espírito de luta, o saber ganhar e perder, o respeito pelas normas e regras estabelecidas e o respeito ao próximo.

A base filosófica da luta jiu-jitsu torna-se evidente no trato educacional da formação moral dos praticantes, pois deve ser estabelecido um paralelo sobre o que
se ensina na prática e a vida cotidiana. O aluno que pratica arte marcial passa por uma transformação, pois aprende que se deve “ceder para vencer”, “ser perseverante”, dentre outros preceitos que são aplicados na luta e na vida.

A proposta do ensino-aprendizagem das artes marciais se pauta num desenvolvimento globalizado que abrange aspectos físicos, intelectuais e morais e não apenas técnico, com intuito de transformar os alunos, não em grandes campeões, mas em verdadeiros cidadãos conscientes. Isso é verdade para o Jiu Jitsu, modalidade ao qual sou praticamente há 39 anos.

Neste ano de 2022, iniciamos o Projeto “Lute com Inteligência”, Jiu Jitsu para a Vida, na Escola Municipal Frederico Eyer, situada na Cidade de Deus, comunidade do Rio de Janeiro famosa pelo filme que leva seu nome, na qual sou professor de Educação Física concursado. O projeto tem como finalidade utilizar o jiu jitsu como ferramenta de apoio educacional e pedagógico, visando a melhoria do rendimento escolar de seus alunos. O trabalho com o Jiu Jitsu é feito nas turmas de 2° ao 5° ano do ensino fundamental e o diferencial deste projeto é a utilização de livros paradidáticos de jiu jitsu elaborados atendendo todas as normas da BNCC.

Por ser uma modalidade de luta, o jiu-jitsu está inserido nos parâmetros curriculares nacionais. Vale ressaltar que o projeto com o jiu jitsu faz parte do currículo da Educação Física escolar, e as turmas atendidas também continuam tendo as aulas de Educação Física regulares, em que são trabalhados todos os conceitos da disciplina.

Assim, acredito que a profissão de Educação Física, particularmente nas escolas públicas e privadas, com todas as suas competências, capacidades e serviços prestados à sociedade, tem muito a ganhar com os valores, princípios e benefícios cognitivos, afetivos e psicomotores do estudo e da prática do jiu jitsu nas escolas.

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